Nesta quarta-feira, o Y!EI dá prosseguimento à série, analisando outro polêmico tema presente no estudo. Pelo documento, Flamengo e Fluminense, prováveis parceiros do consórcio vencedor da licitação, poderão mandar 30 jogos no Maracanã por ano, cada um. Como, na temporada do futebol brasileiro, um clube pode chegar a fazer mais de 40 jogos em seus domínios, Fla e Flu teriam que mandar alguns jogos em outros estádios.
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O diretor executivo de futebol do Fluminense, Rodrigo Caetano, disse que, apesar da cláusula, confia que o Tricolor poderá utilizar o Maracanã de uma maneira que supra as necessidades do clube:
"Essa negociação é liderada pelo presidente Peter. E essa situação realmente é encabeçada por ele. Certamente em caso de acordo nós teremos um número compatível com as nossas necessidades. De nada adianta o Maracanã, que é um estádio de futebol, se não existir um evento e principalmente os protagonistas do evento. Certamente os dois clubes dos quatro grande que temos, são os protagonistas do Maracanã", disse.
Pelo lado rubro-negro, o vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcellos, minimizou a questão.
"Se o edital determina que no máximo são 60 jogos a gente vai cumprir, não tem problema nenhum. Isso tudo faz parte do acerto global, financeiro e esportivo", explicou o dirigente que ainda falou sobre as alternativas que o Flamengo encontraria para driblar a situação: "A gente tem a noticia de que o Engenhão em breve vai ser reaberto, tem outros estádios aqui no Rio de Janeiro, Volta Redonda, Macaé. ou fora do Rio dependendo de um acordo com a Ferj", completou.
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, em entrevista exclusiva ao Y!EI em abril, já havia antecipado a visão que tinha sobre a utilização rubro-negra do Maracanã, após a Copa das Confederações:
"Isso vai depender da negociação com o consórcio vencedor da licitação. A nossa expectativa é que o Maracanã possa voltar a ser a casa do Flamengo. Estou confiante que vamos poder jogar praticamente todos os jogos no Maracanã depois da Copa das Confederações", disse Bandeira.
Procuradas pela reportagem do Y!EI, a Secretaria de Estado da Casa Civil e a IMX Venues não responderam aos pedidos de entrevista para a realização deste especial.
Fonte: Yahoo Esporte Interativo