quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Fla dá pouco tempo a Jayme, e já estuda Ney Franco como opção 42

Apesar do discurso de confiança da cúpula do clube, Jayme de Almeida só permanece como técnico do Flamengo se obtiver bons resultados nos jogos desta semana, principalmente o clássico contra o Botafogo pela Copa do Brasil, nesta quarta-feira. Em caso de fracasso, é certo que a diretoria do clube fará nova investida no mercado. A opção discutida na Gávea é Ney Franco, atual treinador do Vitória.

Após a saída de Mano Menezes, na semana passada, o presidente rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, chegou a garantir a continuidade de Jayme. Mas, por duas vezes, a diretoria tentou a contratação de Abel Braga e recebeu negativas.

Com isso, na segunda-feira, houve uma nova reunião da cúpula do clube para decidir o que fazer, ainda mais com o empate com o lanterna Náutico. Tomou-se a decisão de manter Jayme e interromper por alguns dias a procura por um novo treinador. Só que essa posição vale até a partida contra o Botafogo. E pode se prolonga pelo menos até o jogo com o Criciúma, depende do que acontecer nesta quarta-feira.

Há um consenso entre os cartolas rubro-negros de que, sem resultados convincentes nestes jogos, não é possível mantê-lo no comando do time. Neste caso, surge o nome de Ney Franco. O treinador já é discutido dentro da diretoria.

Ney Franco teve passagem pelo Flamengo em 2006 e 2007 quando conquistou os títulos da Copa do Brasil e do Campeonato Estadual. Mas foi demitido justamente por uma má campanha no Brasileiro.
A questão é que Ney Franco já recusou ofertas para não quebrar contratos com seus clubes. E assumiu o Vitória há menos de um mês, após a demissão de Caio Júnior.

Nada que impeça um convite visto que a diretoria do Flamengo está extremamente preocupada com a ameaça de rebaixamento no Brasileiro. Os péssimos resultados não põem em dúvida só o treinador, mas também o diretor de futebol Paulo Pelaipe. Cartolas rubro-negros classificam como muito forte a pressão sobre ele.

A avaliação é que, considerados resultados e contratações, ele errou na maior parte de suas decisões. O que o sustenta são defensores dele dentro da diretoria e uma opinião de que uma demissão neste momento poderia aumentar ainda mais a crise do time.

Fonte: Uol Esportes